O título atraente é perfeito para definir a solução inteligente para o aproveitamento de luz natural e ainda permitir uma maior integração da moradia com o campo.
Essa inovação arquitetônica é nada mais nada menos que uma ousada (e agradável) alternativa para quem busca sensação de amplitude e liberdade a casa de campo sem perder a elegância e o estilo.
O criador desse novo estilo de moradia optou não só por um telhado que deslizasse (permitindo a entrada de luz natural em potencial) mas um revestimento externo às paredes de vidro. Para diminuir o distanciamento entre o que está dentro, e o que está fora de casa. Transformando sua obra em um conceito. Porque nos cercamos de concreto e buscamos renunciar ao meio ambiente natural? Reclamamos tanto de não poder ver as estrelas nas grandes cidades, e no entanto, acendemos todas as lâmpadas quando a noite cai. Por vezes acendemos as luzes mesmo de dia, por deixarmos as pesadas cortinas e as janelas pequenas proibirem a entrada do sol. A "casa conversível" parece também uma bos solução para países frios, onde qualquer calor é válido.
Essa engenhosa criação conta ainda com um revestimento intermediário entre o vidro e a madeira externa.
Assim, é possível até que o morador "brinque" com a forma da casa, alterando a forma como ela é vista e mesmo a utilização de seus ambientes. São combinações para todas as estações do ano e todo tipo de tempo. Assim a charmosa "casa deslizante" se adapta às diferentes condições climáticas, alterações de temperatura, mudanças de luz e ao humor do morador (porque não?) enquanto se cobre em algumas partes, e revela outras.
O mecanismo funciona assim como os portões de muitas garagens comuns: sobre trilhos. As finas paredes de madeira se apoiam sobre rodinhas discretas, que se movem sobre os trilhos instalados no chão.
Bom, para mim essa é a ilustração quase perfeita para uma casa de campo contemporânea. Na minha opinião pra ficar bacana mesmo faltou só os painéis fotovoltaicos, a madeira de demolição na parede, e um jardim bonito.
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